E desde a hora sexta houve trevas sobre toda a terra, até à hora nona.
Mateus 27:45
Este texto incrível narra o início da morte de Jesus. O Salvador foi entregue nas mãos de pecadores, foi condenado injustamente e sentenciado a morte. Sua morte seria de uma das maneiras mais cruéis da época – a “crucificação” – a sentença era morrer pregado em uma cruz romana!
Depois de sentenciado e condenado, depois de ter carregado o próprio objeto de execução – “a cruz” – Cristo é despido e pregado na cruz ainda na posição horizontal. Após ser pregado com cravos de ferro, Ele é erguido – ficando pendurado – protagonizando um espetáculo diante de numerosa multidão de testemunhas. Naquele local Ele permanece pendurado três horas seguidas até Sua morte! Das 12:00h (a “hora sexta”) até às 15:00h (a “hora nona”).
É nesse intervalo de tempo que ocorre um misterioso fenômeno na natureza – houve trevas – uma espécie de eclipse! Por três horas houve trevas (escuridão). Notem, esse é o período do dia que o sol está em sua força máxima, das 12:00h às 15:00h, porém foi nesse exato momento que ocorreu o fenômeno: “E desde a hora sexta houve trevas sobre toda a terra, até à hora nona”. Por que esse fenômeno ocorreu? Qual foi a causa dele? Quem provocou esse fenômeno?
Há uma infinidade de interpretações para esse “eclipse”, todavia o que desejo sublinhar a você é: não era qualquer pessoa que estava ali morrendo de forma tão brutal e sanguinária; não era uma grande figura religiosa apenas; não era um “deus barato e pagão” ali representado… Aquele que sob a cruz tombava era o Filho de Deus, o Santo – sem pecado – o Rei da glória, o Unigênito do Pai, o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores!
A morte na cruz significou a rejeição do Filho de Deus por parte dos homens: eles o escarneceram, zombaram, repudiaram e o rejeitaram até a morte. As trevas (escuridão), no entanto, foram uma manifestação vinda da parte de Deus. Era um protesto de Deus, um sinal de juízo sobre a Terra pelo que os homens fizeram com Seu Filho. Era o bufar das narinas de Deus! A escuridão tipificou a revolta, a ira, o juízo de Deus! Por isso fizeram trevas!
Ainda hoje, os homens rejeitam a Deus: Sua oferta de salvação, Sua bondade, Seu amor expresso no ato de enviar Seu Filho, o fato de nos entregar Sua Palavra, de usar diuturnamente de graça e misericórdia com todos.
Pois eu digo: o que resta para aqueles que rejeitam o Filho de Deus são densas trevas no abismo! Ira, protesto e o juízo de Deus – que já pairam sobre este mundo caído! Há pessoas dentro da própria igreja que rejeitam o Filho de Deus ao desobedecer a Sua Palavra e rejeitar os alertas do Espírito Santo!
Peço a você, querido irmão – e também a todos quantos lerem esse texto: se arrependam! Não rejeitem mais do que já rejeitaram o Filho de Deus! Pelo contrário, receba-O – não só como o Salvador da sua vida, enviado como obra da graça de Deus por nós pecadores – mas receba-O como Senhor de sua vida, Senhor de todo seu ser! Senhor a quem você deve absoluta obediência!
Prostremo-nos diante de Cristo, pois Ele não está mais naquela cruz. Ele ressuscitou dos mortos e está na mais alta posição que um ser pode estar! Ele é o Rei do universo, o Rei da glória! Bendito seja o senhor!
No amor de Cristo,
Paulo Junior
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